A estratégia de prevenção contra o HIV aprovada em julho nos Estados Unidos — que envolve o uso do antirretroviral Truvada para homens saudáveis que fazem sexo com homens — é capaz de impedir a infecção mesmo se o uso do remédio não for diário. A conclusão é de um estudo publicado nesta quinta-feira (13) na revista Science Translational Medicine, que teve a participação de três centros de pesquisa brasileiros.
A eficácia da pílula anti-HIV havia sido comprovada em estudos anteriores, que mostraram que seu uso poderia diminuir em até 78% o risco de transmissão do vírus. Ainda não se sabia, porém, qual seria a concentração exata da droga suficiente para garantir um grau satisfatório de proteção nem a frequência de uso do medicamento que resultaria nesse efeito.
A conclusão foi de que, com o uso da concentração ideal do Truvada, duas doses por semana seriam capazes de reduzir os riscos de infecção em 76%. Quatro doses semanais garantiriam 96% de proteção. E sete doses semanais diminuiriam o risco em 99%.
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